Bom Empate (por Juca Kfouri)



O São Paulo, preocupado com a Libertadores, veio com time misto, sem Miranda, Jorge Wagner, Hernanes, sem Borges, sem Washington e com Muricy Ramalho, coerente, com cólicas renais. E sem Rogério Ceni, machucado.
E o Corinthians, excessivamente cauteloso, mas, ao menos, sem Souza, que só entrou no segundo tempo, no lugar de Morais, inexistente.
Douglas voltou, mas foi como se não tivesse voltado.
Enquanto estava 11 contra 11, o tricolor já dominava e era mais perigoso, embora sem maiores emoções.
Pouco antes dos 40, Túlio, infantil, deu um murro no estômago de André Dias e foi, corretamente, expulso.
Os nervos corintianos estavam à flor da pele.
Onze contra 10 era a situação ideal para o São Paulo ganhar o jogo no segundo tempo.
Que botou Hernanes e Borges nos lugares de Rodrigo e André Lima, aos 11.
O Corinthians, por incrível que pareça, até jogava melhor que na primeira metade da partida e se defendia com denodo.
Boquita entrou no lugar de Douglas, morto em campo.
Aos 28 minutos, Wagner Diniz, sem noção, tomou o segundo amarelo e também foi expulso.
No minuto seguinte, linda triangulação entre Daboberto, Hernanes e Borges, que culminou na rede de Felipe: 1 a 0.
Era justo.
Mas eram 10 contra 10, com espaço sobrando.
E, aos 36, Boquita enfiou um passe precioso de Boquita, entre as pernas de um zagueiro, para André Santos dar um toque de classe e empatar o jogo.
Fabinho entrou no lugar de Jean, machucado, no Corinthians.
Jean se jogou na área coritiana e os são paulinos reclamaram um pênalti que não aconteceu.
Aos 42, foi a vez de André Santos ser expulso, corretamente também.
São Paulo 10, Corinthians 9.
E faltavam ainda uns seis minutos...
Emoção garantida.
O resultado de empate acabou por premiar os dois times



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